a praça vazia
não
há mais ninguém
na
praça vazia
os
meninos correram de lá
há
tanto tempo!
as
flores já não crescem mais
nunca
mais as pegaram
nunca
mais foram entregues
às
namoradas que não existem mais!
murcharam
as esperanças de ontem
amanhã
os olhos brilharão
se
pensava...
mas
as flores murcharam e com
elas
tudo passou
explosões
internas tremores de mãos corações saltitantes...
hoje
são outras as explosões,
outros,
os tremores
as
palpitações...
e a
praça ainda está vazia
à
espera
© Antônio Jackson de Souza Brandão