terça-feira, 10 de agosto de 2010

Os pingos da chuva



Os pingos da chuva caem
Todos os dias sem parar...
Poucos e poucos
Num caudaloso rio
Se transformam
E deformam os ignóbeis
Reacionários...
As pedras que paradas estão,
Imóveis,
Tapadas,
Inertes
São por eles arrastados
E jogadas
No fundo
Da sua eterna
Solidão.
© Antônio Jackson de S. Brandão