Os pingos da chuva caem
Todos os dias sem parar...
Poucos e poucos
Num caudaloso rio
Se transformam
E deformam os ignóbeis
Reacionários...
As pedras que paradas estão,
Imóveis,
Tapadas,
Inertes
São por eles arrastados
E jogadas
No fundo
Da sua eterna
Solidão.
© Antônio Jackson de S. Brandão
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