Ah, como sufoca!
Estamos sufocados
entre nós mesmos...
a sirene toca,
o trânsito cansado,
lento, lento, lento...
as pessoas formigas,
o homem-nada!
Até quando escreverei?
Até quando estarei vivo?
Ah, sufoco!
Ah, como sufoca!
As ruas repletas:
não quero mais escrever, chega!
Sampa, 26/10/1992
© Antônio Jackson de S. Brandão
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