monstros
correr ao encontro do
desconhecido
que se abre
como o sol do outono:
gelado pela manhã
tórrido ao meio-dia
mentes cerradas
procurando um não sei
o quê
em um não sei onde
com um não sei
quem...
sorrisos fugidios
cujo canto da boca
se vê amargura
de outros tempos
mas que revelam
não se estar ali...
mas onde se está?
perdido em meio a
seus monstros que
insistem em não deixá-lo...
São Paulo, 18 de abril
de 2013.
© Antônio Jackson de
S. Brandão
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