domingo, 28 de agosto de 2011

Certezas?



Certezas mais incertas,
que cair no abismo
e dele se salvar!
Podemos construir a felicidade
sem quebrar
ou instalar grilhões?
As correntes nos prendem
e com elas prendemos.
Não sabemos que somos;
os outros?
menos ainda...
Fingimos acreditar no
inacreditável
Queremos ser enganados,
consentimos:
dissimulamos a verdade,
nela não acreditamos,
sequer naqueles
que a têm como ideal!
Que certeza temos
da vida,
do sol,
do mar
e da meteorologia
que fala em sol
e que melhora nossos cabelos
num grande dia de chuva?

© Antônio Jacksonn de Souza Brandão

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